O planejamento nos níveis estratégico, tático e operacional é uma questão que considero inerente à boa gestão. A imagem do iceberg ao lado nos mostra, de forma metafórica na ponta do iceberg, a proporção das questões que estão explícitas e visíveis na empresa (geralmente de ordem operacional e tática) em relação ao total das complexidades existentes nas questões invisíveis, intangíveis e estratégicas envolvidas na gestão de uma organização (a parte submersa do iceberg).
O fato de uma empresa ser, de forma resumida, uma resultante do conjunto bem articulado de tarefas, insumos, processos, resultados (objetivos, metas e indicadores) e pessoas; faz de uma organização um ambiente complexo, onde realiza-se inovação, alta produção, lucros e felicidade; ou num ambiente improdutivo, de altos custos e de emoções humanas reprimidas / stress, tanto de funcionários quanto de clientes - impactando direta e negativamente a qualidade e as vendas.
Na busca da excelência, eliminando ao máximo erros de gestão nas questões importantes e intangíveis das cadeias de produção e de valor da empresa e, ao mesmo tempo, balanceando o conjunto de fatores que articulam os resultados e lucros, é que entra a importância de um planejamento profissional bem feito, com ferramentas e metodologias adequadas - no meu livro dediquei os capítulos 2.4, 2.5 e 2.6 ao tema (considerando toda a sua complexidade) para o qual recomendo o BSC (do Kaplan & Norton) como uma metodologia moderna e eficaz para o planejamento, independente dos níveis (acima citados) ou do tamanho e complexidade da operação.
